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Dicas para o desfraldamento

Não é de estranhar que você não veja a hora de seu filho largar logo as fraldas. Afinal vai parecer um sonho não precisar mais trocar fralda a toda hora, sem contar a economia! Mas você sabe quanto tempo demora o processo todo do desfraldamento?

É verdade que para algumas crianças o problema todo se resolve em poucos dias. Porém, para a maioria, é um aprendizado que pode levar meses.

As chances de sucesso serão muito maiores se a família toda estiver bem informada e deixar bem claro para a criança o que vai acontecer.


1 - Tenha certeza de que a criança está pronta

Existe uma idéia mais ou menos generalizada de que a idade certa para tirar a fralda da criança é por volta dos 2 anos. Mas cada pessoa é diferente e, assim como elas aprendem a andar em momentos distintos, a hora ideal para aprender a fazer xixi e cocô no penico ou na privada pode variar muito.

Há algumas crianças que só ficam realmente preparadas para iniciar o desfraldamento quando têm mais de 3 anos. Para saber se é o caso do seu filho, confira nossa lista de sinais de que chegou a hora.

Se achar que seu filho não está pronto, resista à pressão da família e da escola, ou então faça uma tentativa sabendo que é provável que tenha de voltar atrás antes que o estresse se instale.

2 - Providencie os equipamentos necessários

Não é nada muito complicado: arranje um penico ou um adaptador para o vaso sanitário, um anel que evita que a criança "caia" dentro da privada. Talvez seja melhor começar com o penico: com os pés apoiados no chão, a criança vai ter mais facilidade para fazer força na hora de fazer cocô.

Um livrinho sobre o assunto pode ajudar, mas não é essencial.

3 - Deixe seu filho se acostumar ao penico

Para começar, acostume seu filho a se sentar no penico uma vez por dia, mesmo que ainda sem tirar a roupa. Escolha um momento em que ele costuma fazer cocô -- depois do café da manhã, depois do almoço ou antes do banho.

Se ele não quiser se sentar, deixe estar. Nunca force a criança a sentar no penico, nem a segure. E não force a barra se seu filho estiver assustado. As consequências no futuro podem ser bem ruins, principalmente por causa da prisão de ventre.

Caso a criança resista a se interessar no desfraldamento, o melhor é esquecer o assunto por algumas semanas, e depois fazer uma nova tentativa. Nessa fase, não precisa nem explicar muito para que serve o penico. O objetivo é só acostumá-lo ao objeto.

4 - Sente-o no penico sem a fralda

Depois da fase de acostumar a criança a sentar no penico, sua meta vai ser convencê-la a sentar sem a fralda. Segure a ansiedade e deixe que ela só se sente ali, para ver como é. E comece a explicar direitinho que é isso que a mamãe e o papai fazem todo dia: sentam lá (no vaso sanitário, no caso de vocês) para fazer as necessidades.

Se seu filho captar logo a idéia e já fizer alguma coisa, ótimo! Mas não o force a conseguir. É importante que o interesse no processo seja dele, não seu.

5 - Explique o processo

Uma boa idéia é mostrar para a criança para onde o cocô vai. Quando ele fizer cocô na fralda, leve a fralda suja até o penico e ponha o cocô ali, para mostrar onde é o lugar certo. Depois, esvazie o penico jogando as fezes no vaso sanitário, e dê ao seu filho o privilégio de ajudar a apertar a descarga (só se ele quiser -- há crianças que têm medo).

Mostre também que depois é preciso vestir a roupa de novo e lavar as mãos.

6 - Incentive seu filho

Estimule a criança a usar o penico sempre que tiver vontade de fazer xixi ou cocô. Deixe bem claro que basta que você poderá levá-la ao banheiro. Se der, aproveite uma época de calor, que é mais favorável para o processo, e deixe-a circular pelada, com o penico bem à vista.

Diga a seu filho que ele pode usar o penico quando quiser, e o lembre de vez em quando.

Mas preste atenção: não adianta ficar levando a criança de hora em hora ao banheiro. Você precisa ensiná-la a pedir. Senão, na primeira oportunidade em que você esquecer de levá-la, ou estiver fazendo outra coisa, o xixi vai escapar na roupa mesmo. A comunicação e o controle do esfíncter (que variam, dependendo da maturidade de cada criança) são fundamentais para o processo de desfraldamento.

7 - Capriche na cueca e na calcinha

Cuecas e calcinhas de personagens ou com desenhos fazem sucesso. Você pode fazer um grande carnaval, mostrando ao seu filho como ele é grande e importante por já usar cueca (ou calcinha, no caso de meninas).

Mas você não precisa usar a roupa de baixo bonitinha e cara o tempo todo. Arranje também umas bem baratinhas, porque os acidentes serão inevitáveis e as trocas, bem frequentes.

Existem também fraldas de treinamento, as chamadas pull-ups. A vantagem é que elas funcionam como fraldas, mas são vestidas como uma calcinha ou cueca, portanto dá para a criança abaixar e levantar sozinha, se quiser ir ao banheiro. Muito mais fácil que abrir e fechar a fralda. O inconveniente é que elas são caras e difíceis de encontrar. Uma alternativa é ter um pacote só para sair, quando você não pode arriscar uma escapada de xixi ou cocô.

Temos um artigo especial sobre como desfraldar meninas e desfraldar meninos -- não deixe de ler.

8 - Tenha muita calma na hora dos acidentes

As escapadas e acidentes acontecem com praticamente todas as crianças, não tem jeito. É difícil manter a calma, mas se esforce para não perder o controle. Não vale a pena castigar ou punir a criança pela escapada. Os músculos dela estão ainda aprendendo e treinando o controle das fezes e da urina, e o processo leva algum tempo.

Quando acontecer o acidente, limpe tudo com tranquilidade e só diga ao seu filho que, da próxima vez, vai ser mais legal se ele usar o peniquinho.

Caso os acidentes fiquem muito frequentes, tenha a sabedoria de voltar atrás sem medo ou vergonha. É possível que o organismo do seu filho ainda não esteja preparado, e é melhor voltar a tentar daí a alguns meses.

9 - Comece a fazer o desfraldamento noturno

... Mas só quando a criança estiver preparada! Pode demorar -- anos até! O organismo da criança demora bastante para ser capaz de despertá-la se for necessário fazer xixi no meio da noite.

O que você pode fazer é tentar diminuir a quantidade de líquido que seu filho toma antes de dormir, e dizer a ele que chame você se precisar ir ao banheiro durante a noite. Só se aventure a tirar a fralda noturna quando, por diversas noites seguidas, a fralda tiver amanhecido completamente seca.

E saiba que, mesmo que tudo dê certo, um xixi na cama ou outro fazem parte da infância.

10 - Parabéns, você conseguiu!

Acredite. Por mais que demore, seu filho vai aprender a fazer xixi e cocô no lugar certo. E aí você não vai precisar trocar fraldas por um bom tempo -- bom, pelo menos até o próximo bebê, ou quem sabe o netinho...
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Desfraldamento

Espere o momento certo

O segredo do sucesso do desfraldamento é só começar quando a criança realmente já tem capacidade física para segurar as necessidades (ou seja, tem controle esfincteriano). Embora existam crianças que conseguem fazer isso já com 1 ano e meio, outras só vão estar prontas depois de completar 3 anos.

Você talvez já tenha ouvido falar que meninos demoram mais para largar a fralda que as meninas, o que é verdade. E o primeiro filho também demora mais a desfraldar, se comparado com meninos que já tenham irmãos.

Estudos já demonstraram que, quando se tenta adiantar o processo, o que acontece é que ele acaba levando mais tempo. Ou seja: o resultado é o mesmo, mas começar antes da hora dá muito mais trabalho, e é bem mais estressante para todo mundo.

A primeira coisa a fazer, portanto, é usar nossa lista para ver se seu menino está mesmo pronto. Se você acha que sim, ótimo. Agora o importante é iniciar o processo num momento bem propício.

Verifique se a rotina do seu filho está tranquila, sem grandes mudanças à vista. Novidades na escola ou na família tendem a atrapalhá-lo. Preste atenção também para ver se ele dá abertura para essa grande mudança. O ideal é que ele não mostre resistência quando você mencionar o assunto.

Deixe-o aprender pela imitação

Se vocês já não fazem isso em casa, deixe que seu filho veja o pai e outros homens da família fazerem xixi. Mas deixe que ele veja a mãe também. Ele vai notar que há diferenças no jeito de urinar, e essa já será uma ótima oportunidade para explicar como os meninos usam o banheiro.

Providencie o equipamento correto

A maioria dos especialistas recomenda o bom e velho penico, que dá mais segurança à criança. O adaptador para o vaso sanitário é ótimo porque evita a operação de lavar o penico (principalmente quando se trata de cocô), mas pode assustar seu filho no começo. Você pode guardar essa opção para quando ele já estiver bem treinado.

Existem penicos e adaptadores que contam com uma pequena elevação especial para meninos, para que o xixi não escape quando eles estiverem sentados. Mas tome cuidado: se a protuberância for muito grande, pode machucar seu filho na hora de sentar e levantar. O artifício não é necessário. Basta você ensinar o seu filho a colocar o pênis para baixo quando estiver sentado.

Um banquinho baixinho (com menos de 20 cm de altura), bem firme, é uma boa idéia para este momento. Ele pode ajudar seu filho a alcançar o vaso sanitário, se quiser fazer xixi de pé, igual ao papai, e vai ser útil na hora de lavar as mãos.

Livros ou desenhos sobre o assunto podem ajudar, mas não são essenciais.

Ajude seu filho a se acostumar ao penico

Mostre a ele que o penico é dele. Deixe-o sentar lá de roupa e tudo, se ele quiser. Depois, com calma, sugira que ele experimente sentar sem a roupa. Não se assuste se ele estranhar (é gelado!). Não force, só incentive com bom humor.

É preciso muito cuidado para não pressioná-lo, pois esse é um dos maiores erros que os pais cometem. É uma tentação difícil de resistir.

Caso ele se recuse a sentar no penico, brinque com um boneco ou um bichinho de pelúcia, colocando-o lá e fingindo que ele está fazendo xixi. Dá até para improvisar um peniquinho especial para o "amigo", se você achar que isso vai ajudar.

Compre cuecas "especiais"

Se der, leve seu filho com você à loja para escolher cuecas bem legais. Antes do passeio, conte a ele como vocês vão fazer uma coisa especial, porque ele já é um menino grande e agora pode usar cueca igualzinho ao papai!

Crie uma estratégia para o desfraldamento

Em primeiro lugar, você vai ter de decidir se vai tirar a fralda diurna de uma vez só ou se vai fazer a mudança de forma gradual, colocando fraldas sempre que necessário.

Tirar a fralda de uma vez só às vezes agiliza o processo, mas você tem que se preparar para um grande número de acidentes. A situação ideal para fazer isso é no calor, de preferência quando você for passar bastante tempo em casa, sem grandes compromissos. Existe a chance, se ele estiver realmente pronto, de em menos de uma semana o desfraldamento estar completo.

A retirada gradual tende a demorar bem mais, mas se encaixa mais na rotina e nos compromissos, como a escola, saídas para a casa da avó etc. Nesse caso, proponha deixá-lo sem fralda por algum tempo sempre que puder, e faça bastante festa quando ele pedir para fazer xixi ou cocô no penico, ou quando a fralda ficar seca.

As pull-ups, fraldas de treinamento que vestem como cuecas, são boas para esta fase, porque não vazam se ele esquecer de pedir, mas podem ser baixadas e levantadas pela própria criança, o que não acontece com a fralda, que precisa ser aberta e muitas vezes não pode ser reaproveitada. O inconveniente é que esse tipo de fralda especial é caro e mais difícil de encontrar.

Ensine primeiro a fazer xixi sentado, depois em pé

Como muitas vezes o xixi e o cocô vêm juntos, e nem sempre a criança sabe identificar qual deles está para sair, faz mais sentido ensinar o menino a fazer xixi e cocô do mesmo jeito, sentado, pelo menos no começo. Outra vantagem é que ele pode se concentrar na coisa em si, sem ter de se preocupar em acertar a pontaria.

Mostre que ele tem de colocar o pênis para baixo, com a mão, para que o xixi não escape para todo lado. Isso mesmo na hora de fazer cocô: às vezes o xixi vem junto, conforme ele faz força.

Uma vez que ele esteja fazendo xixi direitinho sentado, você pode propor que ele tente fazer em pé na privada. Use um banquinho (cuidado para ver se ele não vira nem escorrega). Não há pressa para isso.

Deixe-o circular pelado

Esse é um jeito de evitar o xixi na calça. Aproveite dias de calor e deixe-o brincar pelado pela casa (ou, pelo menos, em algum lugar que não cause grandes prejuízos se ele fizer xixi no chão). No começo, as escapadas de xixi são inevitáveis, e assim você não molha tanta roupa, e a criança não se sente tão mal por ter feito xixi na calça.

Não se esqueça de comemorar muito sempre que ele fizer xixi ou cocô no lugar certo. Você pode dar prêmios, de preferência ligados ao fato de que agora ele é um menino grande: o direito de ver um filme, de ficar acordado até mais tarde, de ganhar adesivos etc.

Por outro lado, segure a ansiedade porque, se cada ida ao banheiro for a coisa mais importante da sua vida, ele vai perceber e ficar nervoso. É muita responsabilidade para uma criança tão pequena. Procure tratar tudo como uma brincadeira, com naturalidade.

Facilite as coisas

Este não é o momento para usar jardineiras, macacões e calças com cinto. Prefira roupas de elástico, fáceis de pôr e tirar, e compre cuecas larguinhas.

Deixe o penico num lugar fácil. Mantenha a porta do banheiro aberta, e o penico num local acessível.

Tudo menos demonstrar frustração ou raiva

Todo o esforço pode ir rapidinho por água abaixo, e o processo atrasar meses e meses, se você perder a paciência e fizer a criança se sentir mal porque o xixi ou o cocô escaparam. Mesmo as crianças mais treinadas têm acidentes de vez em quando.

Segure a bronca com todas as suas forças, mesmo que seu filho esteja fazendo cara de paisagem, como se nada tivesse acontecido, e haja cocô por todo lado. Se as escapadas estiverem ficando frequentes demais e seu filho parecer não se importar, talvez valha a pena pensar em dar um tempo e só recomeçar com o processo dali a alguns meses.

Apele para a diversão

Use a criatividade para aliviar o estresse do processo todo. Um pouco de um produto de limpeza azul na água do vaso sanitário, por exemplo, pode encantar seu filho, pois ele vai descobrir que, se fizer xixi lá (ou despejar o xixi do penico), a água fica verde!

Deixe livrinhos no banheiro para ele se distrair. Faça uma cartela de adesivos e vá dando adesivos de prêmio a cada xixi no lugar certo -- e um adesivo maior ou mais especial quando for cocô.

Se só os adesivos não estiverem adiantando, prometa um prêmio maior (um brinquedinho ou um passeio) quando ele completar uma fileira, ou determinado número de adesivos. Há especialistas que são contra o uso de qualquer tipo de premiação, mas na prática a tática pode ajudar, se o resto não estiver funcionando.

Saiba a hora de tirar a fralda da noite

Quando seu filho estiver ficando sem fraldas o dia inteiro, você pode começar a pensar em tirar a fralda noturna. Mas espere até o desfraldamento diurno estar bem firme.

Comece a observar, assim que ele acorda, se a fralda está molhada. Há crianças que fazem xixi imediatamente, ao acordar, por isso vale a pena olhar logo que ele desperta, e oferecer para levá-lo ao banheiro. Só decida eliminar a fralda da noite quando perceber que ele acorda quase sempre com a fralda seca (três noites em cinco é uma boa medida).

Isso pode demorar mais do que você imagina. O organismo pode ter dificuldade de segurar o xixi durante as fases de sono profundo. Se você tentou e os episódios de xixi na cama se transformaram em um transtorno para a família, simplesmente volte atrás, explique a ele que é melhor esperar um pouco e que logo o corpo dele estará pronto para tentar outra vez.

Faça a festa quando as fraldas forem embora de vez

Parabéns, seu filho já está grande! Elogie-o muito e deixe-o dar o resto do pacote de fraldas para um priminho menor, ou para outra criança mais nova. E comemore você também! Nada mais de troca de fraldas! Bom, você ainda tem de ajudá-lo a se limpar na hora em que ele berra "Acabeeeeei!" lá do banheiro, mas isso é outra história...
Não é de estranhar que você não veja a hora de seu filho largar logo as fraldas. Afinal vai parecer um sonho não precisar mais trocar fralda a toda hora, sem contar a economia! Mas você sabe quanto tempo demora o processNão é de estranhar que você não veja a hora de seu filho largar logo as fraldas. Afinal vai parecer um sonho não precisar mais trocar fralda a toda hora, sem contar a economia! Mas você sabe quanto tempo demora o processo todo do desfraldamento?

É verdade que para algumas crianças o problema todo se resolve em poucos dias. Porém, para a maioria, é um aprendizado que pode levar meses.

As chances de sucesso serão muito maiores se a família toda estiver bem informada e deixar bem claro para a criança o que vai acontecer.


1 - Tenha certeza de que a criança está pronta

Existe uma idéia mais ou menos generalizada de que a idade certa para tirar a fralda da criança é por volta dos 2 anos. Mas cada pessoa é diferente e, assim como elas aprendem a andar em momentos distintos, a hora ideal para aprender a fazer xixi e cocô no penico ou na privada pode variar muito.

Há algumas crianças que só ficam realmente preparadas para iniciar o desfraldamento quando têm mais de 3 anos. Para saber se é o caso do seu filho, confira nossa lista de sinais de que chegou a hora.

Se achar que seu filho não está pronto, resista à pressão da família e da escola, ou então faça uma tentativa sabendo que é provável que tenha de voltar atrás antes que o estresse se instale.

2 - Providencie os equipamentos necessários

Não é nada muito complicado: arranje um penico ou um adaptador para o vaso sanitário, um anel que evita que a criança "caia" dentro da privada. Talvez seja melhor começar com o penico: com os pés apoiados no chão, a criança vai ter mais facilidade para fazer força na hora de fazer cocô.

Um livrinho sobre o assunto pode ajudar, mas não é essencial.

3 - Deixe seu filho se acostumar ao penico

Para começar, acostume seu filho a se sentar no penico uma vez por dia, mesmo que ainda sem tirar a roupa. Escolha um momento em que ele costuma fazer cocô -- depois do café da manhã, depois do almoço ou antes do banho.

Se ele não quiser se sentar, deixe estar. Nunca force a criança a sentar no penico, nem a segure. E não force a barra se seu filho estiver assustado. As consequências no futuro podem ser bem ruins, principalmente por causa da prisão de ventre.

Caso a criança resista a se interessar no desfraldamento, o melhor é esquecer o assunto por algumas semanas, e depois fazer uma nova tentativa. Nessa fase, não precisa nem explicar muito para que serve o penico. O objetivo é só acostumá-lo ao objeto.

4 - Sente-o no penico sem a fralda

Depois da fase de acostumar a criança a sentar no penico, sua meta vai ser convencê-la a sentar sem a fralda. Segure a ansiedade e deixe que ela só se sente ali, para ver como é. E comece a explicar direitinho que é isso que a mamãe e o papai fazem todo dia: sentam lá (no vaso sanitário, no caso de vocês) para fazer as necessidades.

Se seu filho captar logo a idéia e já fizer alguma coisa, ótimo! Mas não o force a conseguir. É importante que o interesse no processo seja dele, não seu.

5 - Explique o processo

Uma boa idéia é mostrar para a criança para onde o cocô vai. Quando ele fizer cocô na fralda, leve a fralda suja até o penico e ponha o cocô ali, para mostrar onde é o lugar certo. Depois, esvazie o penico jogando as fezes no vaso sanitário, e dê ao seu filho o privilégio de ajudar a apertar a descarga (só se ele quiser -- há crianças que têm medo).

Mostre também que depois é preciso vestir a roupa de novo e lavar as mãos.

6 - Incentive seu filho

Estimule a criança a usar o penico sempre que tiver vontade de fazer xixi ou cocô. Deixe bem claro que basta que você poderá levá-la ao banheiro. Se der, aproveite uma época de calor, que é mais favorável para o processo, e deixe-a circular pelada, com o penico bem à vista.

Diga a seu filho que ele pode usar o penico quando quiser, e o lembre de vez em quando.

Mas preste atenção: não adianta ficar levando a criança de hora em hora ao banheiro. Você precisa ensiná-la a pedir. Senão, na primeira oportunidade em que você esquecer de levá-la, ou estiver fazendo outra coisa, o xixi vai escapar na roupa mesmo. A comunicação e o controle do esfíncter (que variam, dependendo da maturidade de cada criança) são fundamentais para o processo de desfraldamento.

7 - Capriche na cueca e na calcinha

Cuecas e calcinhas de personagens ou com desenhos fazem sucesso. Você pode fazer um grande carnaval, mostrando ao seu filho como ele é grande e importante por já usar cueca (ou calcinha, no caso de meninas).

Mas você não precisa usar a roupa de baixo bonitinha e cara o tempo todo. Arranje também umas bem baratinhas, porque os acidentes serão inevitáveis e as trocas, bem frequentes.

Existem também fraldas de treinamento, as chamadas pull-ups. A vantagem é que elas funcionam como fraldas, mas são vestidas como uma calcinha ou cueca, portanto dá para a criança abaixar e levantar sozinha, se quiser ir ao banheiro. Muito mais fácil que abrir e fechar a fralda. O inconveniente é que elas são caras e difíceis de encontrar. Uma alternativa é ter um pacote só para sair, quando você não pode arriscar uma escapada de xixi ou cocô.

Temos um artigo especial sobre como desfraldar meninas e desfraldar meninos -- não deixe de ler.

8 - Tenha muita calma na hora dos acidentes

As escapadas e acidentes acontecem com praticamente todas as crianças, não tem jeito. É difícil manter a calma, mas se esforce para não perder o controle. Não vale a pena castigar ou punir a criança pela escapada. Os músculos dela estão ainda aprendendo e treinando o controle das fezes e da urina, e o processo leva algum tempo.

Quando acontecer o acidente, limpe tudo com tranquilidade e só diga ao seu filho que, da próxima vez, vai ser mais legal se ele usar o peniquinho.

Caso os acidentes fiquem muito frequentes, tenha a sabedoria de voltar atrás sem medo ou vergonha. É possível que o organismo do seu filho ainda não esteja preparado, e é melhor voltar a tentar daí a alguns meses.

9 - Comece a fazer o desfraldamento noturno

... Mas só quando a criança estiver preparada! Pode demorar -- anos até! O organismo da criança demora bastante para ser capaz de despertá-la se for necessário fazer xixi no meio da noite.

O que você pode fazer é tentar diminuir a quantidade de líquido que seu filho toma antes de dormir, e dizer a ele que chame você se precisar ir ao banheiro durante a noite. Só se aventure a tirar a fralda noturna quando, por diversas noites seguidas, a fralda tiver amanhecido completamente seca.

E saiba que, mesmo que tudo dê certo, um xixi na cama ou outro fazem parte da infância.

10 - Parabéns, você conseguiu!

Acredite. Por mais que demore, seu filho vai aprender a fazer xixi e cocô no lugar certo. E aí você não vai precisar trocar fraldas por um bom tempo -- bom, pelo menos até o próximo bebê, ou quem sabe o netinho...
o todo do desfraldamento?

É verdade que para algumas crianças o problema todo se resolve em poucos dias. Porém, para a maioria, é um aprendizado que pode levar meses.

As chances de sucesso serão muito maiores se a família toda estiver bem informada e deixar bem claro para a criança o que vai acontecer.


1 - Tenha certeza de que a criança está pronta

Existe uma idéia mais ou menos generalizada de que a idade certa para tirar a fralda da criança é por volta dos 2 anos. Mas cada pessoa é diferente e, assim como elas aprendem a andar em momentos distintos, a hora ideal para aprender a fazer xixi e cocô no penico ou na privada pode variar muito.

Há algumas crianças que só ficam realmente preparadas para iniciar o desfraldamento quando têm mais de 3 anos. Para saber se é o caso do seu filho, confira nossa lista de sinais de que chegou a hora.

Se achar que seu filho não está pronto, resista à pressão da família e da escola, ou então faça uma tentativa sabendo que é provável que tenha de voltar atrás antes que o estresse se instale.

2 - Providencie os equipamentos necessários

Não é nada muito complicado: arranje um penico ou um adaptador para o vaso sanitário, um anel que evita que a criança "caia" dentro da privada. Talvez seja melhor começar com o penico: com os pés apoiados no chão, a criança vai ter mais facilidade para fazer força na hora de fazer cocô.

Um livrinho sobre o assunto pode ajudar, mas não é essencial.

3 - Deixe seu filho se acostumar ao penico

Para começar, acostume seu filho a se sentar no penico uma vez por dia, mesmo que ainda sem tirar a roupa. Escolha um momento em que ele costuma fazer cocô -- depois do café da manhã, depois do almoço ou antes do banho.

Se ele não quiser se sentar, deixe estar. Nunca force a criança a sentar no penico, nem a segure. E não force a barra se seu filho estiver assustado. As consequências no futuro podem ser bem ruins, principalmente por causa da prisão de ventre.

Caso a criança resista a se interessar no desfraldamento, o melhor é esquecer o assunto por algumas semanas, e depois fazer uma nova tentativa. Nessa fase, não precisa nem explicar muito para que serve o penico. O objetivo é só acostumá-lo ao objeto.

4 - Sente-o no penico sem a fralda

Depois da fase de acostumar a criança a sentar no penico, sua meta vai ser convencê-la a sentar sem a fralda. Segure a ansiedade e deixe que ela só se sente ali, para ver como é. E comece a explicar direitinho que é isso que a mamãe e o papai fazem todo dia: sentam lá (no vaso sanitário, no caso de vocês) para fazer as necessidades.

Se seu filho captar logo a idéia e já fizer alguma coisa, ótimo! Mas não o force a conseguir. É importante que o interesse no processo seja dele, não seu.

5 - Explique o processo

Uma boa idéia é mostrar para a criança para onde o cocô vai. Quando ele fizer cocô na fralda, leve a fralda suja até o penico e ponha o cocô ali, para mostrar onde é o lugar certo. Depois, esvazie o penico jogando as fezes no vaso sanitário, e dê ao seu filho o privilégio de ajudar a apertar a descarga (só se ele quiser -- há crianças que têm medo).

Mostre também que depois é preciso vestir a roupa de novo e lavar as mãos.

6 - Incentive seu filho

Estimule a criança a usar o penico sempre que tiver vontade de fazer xixi ou cocô. Deixe bem claro que basta que você poderá levá-la ao banheiro. Se der, aproveite uma época de calor, que é mais favorável para o processo, e deixe-a circular pelada, com o penico bem à vista.

Diga a seu filho que ele pode usar o penico quando quiser, e o lembre de vez em quando.

Mas preste atenção: não adianta ficar levando a criança de hora em hora ao banheiro. Você precisa ensiná-la a pedir. Senão, na primeira oportunidade em que você esquecer de levá-la, ou estiver fazendo outra coisa, o xixi vai escapar na roupa mesmo. A comunicação e o controle do esfíncter (que variam, dependendo da maturidade de cada criança) são fundamentais para o processo de desfraldamento.

7 - Capriche na cueca e na calcinha

Cuecas e calcinhas de personagens ou com desenhos fazem sucesso. Você pode fazer um grande carnaval, mostrando ao seu filho como ele é grande e importante por já usar cueca (ou calcinha, no caso de meninas).

Mas você não precisa usar a roupa de baixo bonitinha e cara o tempo todo. Arranje também umas bem baratinhas, porque os acidentes serão inevitáveis e as trocas, bem frequentes.

Existem também fraldas de treinamento, as chamadas pull-ups. A vantagem é que elas funcionam como fraldas, mas são vestidas como uma calcinha ou cueca, portanto dá para a criança abaixar e levantar sozinha, se quiser ir ao banheiro. Muito mais fácil que abrir e fechar a fralda. O inconveniente é que elas são caras e difíceis de encontrar. Uma alternativa é ter um pacote só para sair, quando você não pode arriscar uma escapada de xixi ou cocô.

Temos um artigo especial sobre como desfraldar meninas e desfraldar meninos -- não deixe de ler.

8 - Tenha muita calma na hora dos acidentes

As escapadas e acidentes acontecem com praticamente todas as crianças, não tem jeito. É difícil manter a calma, mas se esforce para não perder o controle. Não vale a pena castigar ou punir a criança pela escapada. Os músculos dela estão ainda aprendendo e treinando o controle das fezes e da urina, e o processo leva algum tempo.

Quando acontecer o acidente, limpe tudo com tranquilidade e só diga ao seu filho que, da próxima vez, vai ser mais legal se ele usar o peniquinho.

Caso os acidentes fiquem muito frequentes, tenha a sabedoria de voltar atrás sem medo ou vergonha. É possível que o organismo do seu filho ainda não esteja preparado, e é melhor voltar a tentar daí a alguns meses.

9 - Comece a fazer o desfraldamento noturno

... Mas só quando a criança estiver preparada! Pode demorar -- anos até! O organismo da criança demora bastante para ser capaz de despertá-la se for necessário fazer xixi no meio da noite.

O que você pode fazer é tentar diminuir a quantidade de líquido que seu filho toma antes de dormir, e dizer a ele que chame você se precisar ir ao banheiro durante a noite. Só se aventure a tirar a fralda noturna quando, por diversas noites seguidas, a fralda tiver amanhecido completamente seca.

E saiba que, mesmo que tudo dê certo, um xixi na cama ou outro fazem parte da infância.

10 - Parabéns, você conseguiu!

Acredite. Por mais que demore, seu filho vai aprender a fazer xixi e cocô no lugar certo. E aí você não vai precisar trocar fraldas por um bom tempo -- bom, pelo menos até o próximo bebê, ou quem sabe o netinho...
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Birra ou sofrimento

A criança em seu longo processo de aquisição de independência e de autonomia, muitas vezes, sente-se insegura e com medo diante dos constantes desafios que lhe são colocados. A cada fase de sua vida há obstáculos a serem superados, por exemplo, precisa andar, falar, dormir e comer sozinha. Diante do novo há também um grande conflito: ela quer crescer, mas tem necessidade de que alguém cuide dela.
As crises de birra podem ser manifestações da ambivalência de seus pais que também querem que ela cresça, mas sentem falta de sua dependência, já que assim se sentem imprescindíveis e importantes. Na presença deste conflito, algumas crianças ficam angustiadas, pois ficam sem saber o que fazer diante da mensagem de seus pais.
Não há uma única saída para as situações de birra. Mas a reflexão é importante. Se os pais acabam dando muita atenção para a criança, isso pode se tornar um ganho, pois assim acaba se sentindo olhada. Se a ignoram , a expressão das necessidades da criança acaba não encontrando espaço. O importante nestas situações, mesmo com o “calor” das emoções, é a escuta naquele momento. Agora, se a criança estiver se excedendo, por exemplo, se jogando no chão, se machucando ou desrespeitando em demasia, os pais podem interditá-la, tomando o cuidado para não humilhá-la, nem agredi-la, pois estas atitudes não a ajudará a resolver esta situação.
A busca por culpados nem sempre é frutífera. A relação dos pais com os filhos, embora em graus diferentes de responsabilidade, envolvem ambas as partes. Afinal, não é toda criança que faz birra, mesmo que os pais cometam seus enganos. As crianças são muito sensíveis na percepção dos conflitos de seus pais e acabam reagindo através de comportamentos chamativos.
Os pais devem prestar atenção nas atitudes que tem com a criança. Na maioria das vezes, posturas incoerentes e contraditórias transmitem uma mensagem dupla. Para a criança não fica claro se ela pode insistir ou não em seus pedidos. Muitos pais diante da teimosia da criança em obter algo, acabam cedendo. Com isso, a criança acredita que com a birra ela conseguirá o que quer. Quando os pais não têm clareza em seus posicionamentos, ficam confusos e inseguros em suas decisões.
Embora as birras pareçam semelhantes. O esforço em diferenciá-las em cada momento específico é bastante válido. Pode ser uma manifestação de raiva, de frustração, de tristeza, de vontade de ter poder ou de controlar, pode ser necessidade de afeto e assim por diante. Se os pais tiverem uma noção mais clara, poderão intervir de um modo mais preciso. De modo geral, o acolhimento das emoções e a interdição dos exageros são necessários.
Pode acontecer, se a birra for excessiva, de outras crianças se afastarem. No processo de construção das relações com outras crianças, aquela que não suporta as frustrações e que não compartilha brinquedos e brincadeiras pode ser afastada pelo grupo. O grupo nem sempre aceita as crianças autoritárias.
Toda imposição quando colocada sem espaço para a expressão e escuta pode ser violenta. O que isso quer dizer? Ser firme não quer dizer necessariamente ser autoritário. O principal é a coerência, a clareza e o suporte aos entimentos expressos pela criança.
Diante do descontrole, pode ser que algo não esteja bem com ela, vale a pena lhe perguntar sobre o que está acontecendo. Mas isso não quer dizer que os pais tenham que aceitar tudo e sim expressar seus próprios limites, sem precisar agredir e retaliar a criança por ter sentimentos que não consegue controlar, pois é imatura e porque os mesmos lhe são inconscientes.
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Socialização e adaptação da criança na pré-escola

Socialização e adaptação da criança na pré-escola

Nos dias de hoje, em que a mulher assume cada vez mais atividades fora do lar, é comum as crianças irem mais cedo para a escola.
Os pais diante do fato de que a mãe precisa recomeçar a trabalhar, podem optar por deixar seu filho em um Berçário (Pré-Escola), deixar com familiares ou contratar uma babá. A escolha deve ser feita com maturidade, pois podem surgir críticas e como os pais são os responsáveis pela criança devem estar seguros de sua decisão.
A opção sendo por uma escola, os pais e familiares podem fazer uma pesquisa no bairro em que moram por uma escola que se adapte suas as expectativas ex: ( porte da escola - pequena, média ou grande - número de alunos por sala, filosofia da escola, valor da mensalidade, etc), sempre é bom uma visita pelo espaço físico e uma conversa com a direção.
As escolas de Educação Infantil - Pré-Escola oferecem serviços do Berçário ao Pré ou seja crianças de 0 a 7 anos, divididos conforme faixa etária, ou seja:
Berçário - 0 a ± 1 e 3 meses *
Maternal - ± 1 e 3m a 3 anos *
Jardim I - 3 a 4 anos*
Jardim II - 4 a 5 anos*
Pré - 5 a 7 anos *( a divisão por faixa etária pode variar conforme a escola)
A adaptação da criança está na dependência da orientação da educadora, que deverá conhecer suas necessidades básicas, suas características evolutivas e ter informações quanto aos aspectos de saúde, higiêne e nutrição infantil (todas estas informações devem ser passadas pelos pais em entrevista prévia com a direção através de anamnese). Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento intelectual.
As atividades programadas devem basear-se em suas necessidades e interesses; crianças são ávidas para explorar, experimentar, colecionar, perguntar, aprendem depressa e desejam exibir suas habilidades.
As atividades como percepção visual, percepção visomotora e coordenação motora, percepção auditiva, linguagem oral , percepções gustativas e olfativas, percepção tátil, Educação Artística e Educação Física integram o processo de aprendizagem da criança com o processo de socialização.
Caberá à pré-escola estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a pensar. O ambiente que estimule a atividade criadora da criança, além de contribuir para o seus desenvolvimento global, estará, certamente, favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar.
Saliento que o desenvolvimento da criança deve ser acompanhada principalmente pelos pais pois a escola é apenas um suporte facilitador para todo o processo. Os pais também devem acompanhar a rotina da criança através da agenda escolar, onde a educadora anota recados para os pais ou comunica como foi o dia da criança.
A seguir algumas informações sobre o processo de adaptação no maternal:
1 - A decisão de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura;
2 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;
3 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;
4 - Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a: troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação;
5 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;
6 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;
7 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
8 - Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
9 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.
10 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
11 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;
12 - Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;
13 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
14 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;
15 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;
16 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)
17 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.
18 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.
19 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno(manhã ou tarde).
No programa de adaptação a mãe pode ficar do 1o. ao 3o. dia 2hs junto no pátio e visível à entrada da sala de atividades. No 4o. dia a mãe pode se distanciar um pouco e observar de longe e no 5o. dia ausentar-se 1 hora após a entrada. Na 2a. semana o horário deverá ser normal sem a presença da mãe.
Existem crianças que já no primeiro dia se despedem da mãe e se integram com as outras crianças, neste caso não há necessidade do programa de adaptação.
Dúvidas de Adaptação no Berçário:
No Berçário é frequente o aparecimento de sentimentos de culpa, insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do filho na escola. Se você estiver deprimida por esse sentimento procure discuti-lo com a Psicóloga da escola.
A grosso modo, até os sete meses não há apresentação de problemas de adaptação, pois o bebê não distingue, visualmente, a sua mãe de outros adultos estranhos, sugere-se dois ou três dias para adaptação da mãe. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar" (nível de maturação que permite ao bebê distinguir a diferença visual entre o conhecido e o desconhecido). Nessa época a adaptação pode ficar mais difícil e levar alguns dias. Comece deixando-o no berçário no 1o. dia por uma hora, fique por perto observando a rotina, o ambiente e vá aumentando o tempo de permanência da criança progressivamente no 2o., 3o. dia e assim por diante até a criança ficar o período normal sem a sua presença.
Em caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto às condutas adotadas pela escola, procure a direção que estará à sua disposição para esclarecê-lo e ajudá-la sempre que necessário.